quarta-feira, 13 de junho de 2012

E então o mecânico das ovelhas chegou..

Pessoas normais, sei que não sou uma, mas pelo fato de não ser normal acabo sendo um dos textos mais criativos e puros da sala, sendo completamente randoms, mas ainda legíveis e compreensíveis, por isso todos amam os textos do Morru, e assim vou deixar mais um, para aproveitar o embalo.


Hoje durante a aula de Português, iniciamos uma nova matéria, que eu nem lembro o nome. (/apanha)

A matéria é sobre coisinhas que ficam as soltas, ou seja, palavras como isso e aquilo, que dependem muito do contexto, e as vezes um texto nem tem sentido, já que o isso e o aquilo nunca foram especificados.
Por isso hoje durante a aula, a jovem professora Ana decidiu que fizéssemos um texto encima do que foi demonstrado por ela, onde o texto tinha como base palavras indefinidas e que não mantinha um contexto muito certo, por isso, Mô vai demonstrar o texto e ver no que dá. (-q)

Primeiramente o texto escrito pelo Millôr Fernandes, que foi o que ela nos deu como base.~

- Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte.
- Junto com as outras?
- Não ponha junto com as outras, não. Senão pode vir alguém e querer fazer coisa com elas. Ponha no lugar do outro dia.
- Sim senhora. Olha, o homem está aí.
- Aquele de quando choveu?
- Não, o que a senhora foi lá e falou com ele no domingo.
- Que é que você disse a ele?
- Eu disse pra ele continuar.
- Ele já começou?
- Acho que já. Eu disse que podia principiar por onde quisesse.
- É bom?
- Mais ou menos. O outro parece mais capaz. 
- Você trouxe tudo pra cima?
- Não senhora, só trouxe as coisas. O resto não trouxe porque a senhora recomendou para deixar até a véspera.
- Mas traga, traga. Na ocasião nós descemos tudo de novo. É melhor, senão atravanca a entrada e ele reclama como na outra noite.
- Está bem, vou ver como.


E então, esse é o texto original, agora vocês iram presenciar a versão do Morru, uma versão totalmente original e lógica, preparem as pedras. (-q)


- Maria, ponha as ovelhas lá fora no gramado do vizinho.
- Junto com as outras?
- Não ponha junto com as outras, não. Senão pode vir alguém e querer fazer casacos com elas. Ponha na sacada que colocou outro dia.
- Sim senhora. Olha, o mecânico das ovelhas está aí.
- Aquele de quando choveu?
- Não, o que a senhora foi lá e domou com ele no domingo.
- Que é que você disse a ele?
- Eu disse pra ele continuar o adestramento e a aprimoração delas para elas virarem ovelhas de guerra decentes e assim me ajudarem no Armagedom que correrá na páscos da ressurreição da virgem matroshyka.
- Ele já começou?
- Acho que já. Eu disse que podia principiar por onde quisesse.
- É bom no adestramento?
- Mais ou menos. O do outro dia parece mais capaz de domá-las e adestrá-las. 
- Você as cabras pra cima?
- Não senhora, só trouxe os filhotes ninjas. O resto não trouxe porque a senhora recomendou para deixar até a véspera da ressurreição.
- Mas traga, traga. Na ocasião nós descemos todas de novo. É melhor, senão atravanca a entrada e deus reclama pois não é coisa de santa como da outra noite.
- Está bem, vou ver como.


Momento em que religiosas, professores, e todo resto me tacam pedras. (-q)

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